Mantenho-me quieta. Vejo-me impossibilitada de escrever tendo em conta que nem sequer sei o que sinto. Permaneço como que num estado de stand-by em que nem há progresso nem regressão. Deixo-me estar intacta com medo que um passo em falso possa complicar ainda mais.
"After my dreaming,
I woke with this fear
What am I leaving
when I'm done here?"
Já não sei se tenho pensado ou agido demais. Chego à conclusão que já nem penso em nada, para que inconscientemente acredite que tudo isto não passa de algo irreal. Já me perco nos meus actos e indecisões.
"So if you're asking me,
I want you to know"
Tanto estou segura do que quero como já não sei que caminho seguir. Tudo demasiado complicado quando sempre me baseei no "ser nu e cru", no "é ou não é". E é nestas alturas, em que não há uma acção certa ou errada, em que nada é simples ao ponto de ser plausível de ser feito de uma maneira especifica, que me vejo encurralada num não saber agir.
"When my time comes,
forget the wrong that I've done
Help me leave behind
some reasons to be missed
Don't resent me,..."
Neste momento, apenas queria chegar a um consenso, mesmo que para tal tenha de passar por aquilo com que me tenho vindo a debater ao longo da minha vida...
"...and when you're feeling empty
Keep me in your memory
leave out all the rest"
A subscrição é anónima e gera, no máximo, um e-mail por dia.