É dificil. Nem sequer consigo distinguir quais as reacções correctas. Perco-me entre a razão e a emoção, a racionalidade e o impulso. Não é fácil. Tento por tudo manter os factos à superfície da consciência, partilhada entre cabeça e coração. Os receios são pressionados para o mais recôndito pensamento possível.
Contudo, permanecem. Sempre permaneceram. Como ser emocional que sou, a objectividade da melhor acção nem sempre consegue bloquear a subjectividade do sentimento.
Procuro um meio termo.
Ainda não encontrei, embora me sinta cada vez mais detentora de um certo controlo. Nunca me poderão acusar de falta de esforço. Nunca. Este auto-controlo a que me vou submetendo acarreta demasiados pensamentos.
O receio permanecerá. Sempre. Quando se gosta teme-se.
"But then I promised it would change, then I promised it would be ok"
A subscrição é anónima e gera, no máximo, um e-mail por dia.